Degelo no Ártico acelera e pode aumentar mudanças no planeta
da Efe, em Washington
O degelo no Ártico acelerou-se nas últimas décadas e pode causar uma sucessão de mudanças nas regiões temperadas do planeta, alertam estudos divulgados nesta quinta-feira pela revista "Science".
De acordo com a pesquisa, há quatro geleiras árticas cujo degelo ameaça aumentar o nível do mar. Esse degelo, segundo outro estudo, deve-se à poluição atmosférica.
Segundo Mark Serreze, cientista do Centro Nacional de Dados sobre a Neve e o Gelo na Universidade do Colorado, o desaparecimento do gelo nos mares árticos chegou a um momento "crítico", cujo impacto "não se limitará à região ártica".
"O Ártico perde muito gelo nos meses do verão, e parece que também está gerando menos gelo no inverno", afirmou. E quando o gelo chega a um estado vulnerável, a situação chega a um ponto de desorganização tamanho que é possível que estejamos avançando rapidamente rumo a um Ártico sem gelo, acrescentou.
Serraze disse que, como o aumento das temperaturas registrado nas últimas décadas deve-se à emissão de gases estufa na atmosfera, a curto prazo não se pode prever um fim da diminuição do gelo nos mares árticos.
O cientista lembrou que, em geral, a perda de gelo é associada por muitas pessoas a seu efeito negativo sobre a fauna, especialmente sobre os ursos polares, e a sua responsabilidade para a erosão nas regiões litorâneas do Alasca e da Sibéria.
Outro estudo publicado na "Science", realizado por cientistas da Universidade de Edimburgo e da University College de Londres, dá números mais precisos sobre o degelo. Este, aponta, é de 125.000 milhões de toneladas por ano.
Os cientistas Andrew Shepherd e Duncan Wingham afirmam que esse degelo é suficiente para aumentar o nível do mar em 0,35 milímetro por ano. Como prova, apresentam o caso de quatro geleiras antártidas cujo degelo foi detectado mediante observações por satélite e que constituem uma ameaça para os níveis marítimos.
Essas geleiras, no leste e no oeste da Antártida, provêm de bacias submarinas que fluem nos oceanos e são vulneráveis às mudanças de temperatura, afirmam.
Segundo relatório de cientistas da Universidade Pierre e Marie Curie, em Paris, também publicado pela "Science", o aquecimento global está ocorrendo cada vez com maior rapidez no norte do planeta, e se deve à crescente concentração de gases estufa. As fontes de poluição incluem as da região eurasiana, as emissões de navios e os incêndios florestais, apontam.
A publicação dos estudos coincidiu com uma reunião científica na cidade de Hannover, Estado americano de New Hampshire, para determinar o impacto do aquecimento global.
Segundo os cientistas, o aquecimento é maior em torno da linha do Equador, mas as mudanças que produz nessa altura são menos dramáticas que as que ocorrem nos pólos.
As conseqüências das mudanças climáticas, dizem, afetarão todos os habitantes do planeta, cada aspecto da vida humana, e ninguém poderá evitá-las.
Baseado na reportagem acima, onde fala de uma das principais conseqüências do aquecimento global (tema esse já abordado em postagens anteriores), responda:
Os impactos ambientais causados pelo aquecimento global já são evidenciados no presente e tende a piorarem se não procurarmos medidas e hábitos que possam contribuir para a melhoria do planeta. Que medidas devemos adotar para que as mudanças climáticas não afetem tanto o nosso meio ambiente?
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não tem como não afetar, agora a única coisa que podemos fazer é tentar feichar o buraco causado pelo poluição,como fazer isto? comatividades faceis de serem feitas , não poluindo(jogar lixo na rua),reciclar,reduzir e reutilizar,não gastar energia assim com coisas faceis do cotidiano.
ResponderExcluirMylena Almeida e Saulo
A borda do Oceano Glacial Ártico está repartida entre diversos mares secundários, separados por arquipélagos costeiros; da Escandinávia à Rússia e à América do Norte sucedem-se: o Mar de Barents, o Mar de Kara, o Mar de Laptev, o Mar da Sibéria Oriental, o Mar de Chukchi, o Mar de Beaufort e o Mar de Lincoln, ao norte da América. Limitado por soleira de pequena profundidade, o Oceano glacial Ártico realiza pouquíssimas trocas com as águas dos outros oceanos. Sob a banquisa, a massa de água fria (0°C) é pouco salgada (menos de 30).
ResponderExcluirA banquisa, cuja superfície caótica se deve aos movimentos que a animam, tem uma espessura de dois a quatro metros; é afetada por uma deriva, da ilha de Wrangel até o pólo Norte e o arquipélago de Svalbard. Os limites da banquisa, variáveis de acordo com as estações, permitem, no verão, uma certa circulação marítima do Mar de Barents ao cabo Tcheliuskin, a outras costas estão cercadas de perto pelos gelos.
Gabriel Rolim
Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e há possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populosas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa.
ResponderExcluirSe o aumento da temperatura média se deve a causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) ainda é objeto de alguns debates entre os cientistas, embora muitos meteorologistas e climatólogos tenham recentemente afirmado publicamente que consideram provado que a ação humana realmente está influenciando na ocorrência do fenômeno.
Gabriel Fernandes Mendes,Lucas Leal,Renato Borges,Breno Nery
As medidas que devem ser tomadas para as nossas mudanças climáticas não se alterarem é fazer as seguintes cuidados :
ResponderExcluir1- não jogar lixos na rua
2- plantar mais árvores
3- fazer mais coletas de esgoto conciente
...e varios outros cuidados que fazem diferença para a preservação do planeta enfim NÃO POLUA O MEIO AMBIENTE !!!
Alunas : Juliana Souza e Marília Barroso
7 ano
devemos economizar água, não destruir as matas ,concientizar a população a não poluir
ResponderExcluircuidar da natureza poluir menos e preservar mais etc...
Além disso devemos nos concientizar e preservar para o planeta salvar. a respeito disso criaram os 4r o primeiro r quer diser:reduzir o segundo r quer dizer:reutilizar o terceiro reciclar e o quarto: reaproveitar.
Jarlesson
10 coisas que podemos fazer para combater as mudanças climáticas
ResponderExcluirEstamos cansados de saber e ouvir que o aquecimento global ou o aumento da temperatura em todo o planeta deva-se ao acúmulo na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs. Tá e daí, vamos ficar parados e ser cozidos em "banho-maria" como sapos ou vamos tomar uma atitude e tentar frear a calamidade anunciada? Na seqüência 10 pequenas mudanças que você pode ajudar a promover que ajudarão muito.
Troca de lâmpadas
Se você trocar as lâmpadas convencionais por fluorescentes compactas estará deixando de gerar no mínimo 400 quilos de dióxido de carbono ao ano.
Deixar o carro na garagem
Caminhe, dê umas pedaladas, compartilhe o carro com o vizinho, ou vá trabalhar de "busão" de vez em quando. Cada 10 quilômetros é igual a menos 3 quilos de dióxido de carbono.
Reciclagem
Acredite ou não, se você reciclar apenas a metade do seu lixo estará deixando de emitir em torno de 1.000 quilos de dióxido de carbono anuais. Sua cidade não tem coleta seletiva de lixo? Tudo bem, promova a idéia entre os vizinhos da sua rua.
Pressão dos pneus
Manter a pressão dos pneus no valor correto ajuda a melhorar o rendimento do combustível do teu automóvel. Se não sabe a calibragem correta, olhe na parte interna da tampa de combustível, geralmente esta informação está ali. Cada litro de gasolina libera 2.5 Kg de dióxido de carbono.
Água quente
Aquecer água consome muita energia. Instale um chuveiro de baixa pressão e no verão tome banho frio ou chaveie a ducha para a posição adequada, menos 3 toneladas de dióxido de carbonoanuais.
Em algumas lavanderias como as de hospitais é necessário a lavagem de roupas em água quente para uma correta assepsia, fora isso não há necessidade nenhuma ainda que é igual a mais 225 quilos de dióxido de carbono ao ano.
Sacolas plásticas e embalagens
Pare de brigar com a caixa do supermercado porque ela colocou toda a sua compra numa sacolinha só e evite produtos com embalagens plásticas. Se reduzir em 10% este tipo de lixo, diminuirá 545 quilos de dióxido de carbono ao ano.
Ar Condicionado
Com um simples ajuste de baixar a temperatura em 2 graus no inverno e subir 2 graus no verão poderá poupar uns 900 quilos de dióxido de carbono anuais.
Árvores
Uma só árvore absorve uma tonelada de dióxido de carbono ao longo de sua vida. Conserve-as, plante uma, duas, várias...
Aparelhos eletrônicos
Para quê o PC ligado se você está vendo TV? Para quê o aparelho de som ligado se você está ouvindo RBD ou "Latrino"? O quê faz a lâmpada do quarto acesa se você está na sala? Para quê fazer o desjejum na cama frente a TV, porquê você não vai tomar na cozinha?
O simples ato de desligar aparelhos eletrônicos que não estão sendo usados poupará milhares de quilos de dióxido de carbono ao final de um ano.
Comprar a briga
Converta-se em parte da solução. Difunda esta mensagem. Diga a seus amigos que vejam o trailer de "Uma verdade incômoda" para ver se todos tomamos consciência do problema e que começemos a ser parte atuante na resolução do problema.
by:Bruna Suely, Fernanda Hollanda, Lucas Florencio, Maria Eduarda Vaz & Rebeka Cavalcanti
1)usar mais o onibus.
ResponderExcluir2)não desperdiçar energia.
3)não desperdiçar a agua.
---- Influência Agrícola na Mudanças Climáticas ----
ResponderExcluirO desenvolvimento de estratégias em mudanças climáticas foi o tema do curso de treinamento que o diretor do Departamento de Cana-de-açúcar e Agroenergia, Alexandre Strapasson, participou durante dois meses nas cidades de Tsukuba e Tóquio, no Japão. “A agricultura tem papel importante para minimizar os efeitos das mudanças climáticas”, afirma Strapasson.
Dentre as medidas de combate ao aquecimento global, o diretor informa que a agroenergia, em especial o etanol brasileiro, e a cogeração com bagaço da cana-de-açúcar têm papel estratégico, na medida em que reduzem diretamente a demanda por combustíveis fósseis.
A ideia é trabalhar de forma mais integrada em estratégias e em ações relacionadas à mitigação, vulnerabilidade e adaptação às mudanças do clima. Segundo o diretor, pode haver avanços e inovações nas políticas públicas, respeitando as diretrizes do Plano Nacional de Mudança do Clima, lançado no final do ano passado pelo presidente da República.
O curso, patrocinado pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, sigla em inglês), foi promovido pelo governo japonês para representantes governamentais de 14 países e professores de renome internacional.
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Camila Dias