A camada de ozônio ou ozonosfera é um filtro de proteção formado pelo gás ozônio (oxigênio concentrado) que protege a atmosfera das radiações liberadas pelo sol. Situada na estratosfera, o gás é fortemente oxidante e reativo se chegar à troposfera. Também utiliza sua forte radiação para conseguir impedir a passagem dos raios ultravioletas que se porventura chegassem à atmosfera acabariam com todo ser vivo existente.
Em 1977, alguns cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio na Antártida e ainda, posteriormente, registrou-se que a fina camada de ozônio estava afinando ainda mais em diferentes regiões. Existem algumas substâncias químicas que são liberadas no ar e que provocam tais danificações, como os clorofluorcarbonos e os hidrocarbonetos alifáticos halogenados. Tais substâncias ao chegarem à estratosfera reagem com o ozônio resultando em moléculas de oxigênio e de monóxido de cloro.
Com o buraco na camada de ozônio, os raios ultravioletas conseguem penetrar pelo filtro de proteção e chegam até a atmosfera, provocando câncer de pele, cegueira, alergias, afetando todo o sistema imunológico deixando-o mais vulnerável ao ataque de fungos, bactérias e outros.
Em 1985, foi assinada a Convenção de Viena e dois anos depois o Protocolo de Montreal (que por duas vezes foi modificado) por alguns países que se comprometeram em trabalhar contra o aumento do buraco na camada de ozônio. Declarado pela ONU, o dia 16 de setembro é o dia em que se comemora o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.
Depois da leitura do texto, observamos que a preservação da camada de ozônio é importante para que cheguemos a evitar determinados malefícios a nossa saúde. Agora. pesquisem e respondam:
1 - Qual a importância da camada de ozônio?
2 - Por que devemos preservá-la?
3 - Se não a preservarmos, o que acontecerá conosco e com o nosso planeta?
Degelo no Ártico acelera e pode aumentar mudanças no planeta da Efe, em Washington
O degelo no Ártico acelerou-se nas últimas décadas e pode causar uma sucessão de mudanças nas regiões temperadas do planeta, alertam estudos divulgados nesta quinta-feira pela revista "Science".
De acordo com a pesquisa, há quatro geleiras árticas cujo degelo ameaça aumentar o nível do mar. Esse degelo, segundo outro estudo, deve-se à poluição atmosférica.
Segundo Mark Serreze, cientista do Centro Nacional de Dados sobre a Neve e o Gelo na Universidade do Colorado, o desaparecimento do gelo nos mares árticos chegou a um momento "crítico", cujo impacto "não se limitará à região ártica".
"O Ártico perde muito gelo nos meses do verão, e parece que também está gerando menos gelo no inverno", afirmou. E quando o gelo chega a um estado vulnerável, a situação chega a um ponto de desorganização tamanho que é possível que estejamos avançando rapidamente rumo a um Ártico sem gelo, acrescentou.
Serraze disse que, como o aumento das temperaturas registrado nas últimas décadas deve-se à emissão de gases estufa na atmosfera, a curto prazo não se pode prever um fim da diminuição do gelo nos mares árticos.
O cientista lembrou que, em geral, a perda de gelo é associada por muitas pessoas a seu efeito negativo sobre a fauna, especialmente sobre os ursos polares, e a sua responsabilidade para a erosão nas regiões litorâneas do Alasca e da Sibéria.
Outro estudo publicado na "Science", realizado por cientistas da Universidade de Edimburgo e da University College de Londres, dá números mais precisos sobre o degelo. Este, aponta, é de 125.000 milhões de toneladas por ano.
Os cientistas Andrew Shepherd e Duncan Wingham afirmam que esse degelo é suficiente para aumentar o nível do mar em 0,35 milímetro por ano. Como prova, apresentam o caso de quatro geleiras antártidas cujo degelo foi detectado mediante observações por satélite e que constituem uma ameaça para os níveis marítimos.
Essas geleiras, no leste e no oeste da Antártida, provêm de bacias submarinas que fluem nos oceanos e são vulneráveis às mudanças de temperatura, afirmam.
Segundo relatório de cientistas da Universidade Pierre e Marie Curie, em Paris, também publicado pela "Science", o aquecimento global está ocorrendo cada vez com maior rapidez no norte do planeta, e se deve à crescente concentração de gases estufa. As fontes de poluição incluem as da região eurasiana, as emissões de navios e os incêndios florestais, apontam.
A publicação dos estudos coincidiu com uma reunião científica na cidade de Hannover, Estado americano de New Hampshire, para determinar o impacto do aquecimento global.
Segundo os cientistas, o aquecimento é maior em torno da linha do Equador, mas as mudanças que produz nessa altura são menos dramáticas que as que ocorrem nos pólos.
As conseqüências das mudanças climáticas, dizem, afetarão todos os habitantes do planeta, cada aspecto da vida humana, e ninguém poderá evitá-las.
Baseado na reportagem acima, onde fala de uma das principais conseqüências do aquecimento global (tema esse já abordado em postagens anteriores), responda:
Os impactos ambientais causados pelo aquecimento global já são evidenciados no presente e tende a piorarem se não procurarmos medidas e hábitos que possam contribuir para a melhoria do planeta. Que medidas devemos adotar para que as mudanças climáticas não afetem tanto o nosso meio ambiente?