A muito tempo atrás o carnaval era chamado de Entrudo por influência dos portugueses da Ilha da Madeira, Açores e Cabo Verde, que trouxeram a brincadeira de loucas correrias, mela-mela de farinha, água com limão, no ano de 1723, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas. No Brasil, o carnaval é festejado tradicionalmente no sábado, domingo, segunda e terça-feira anteriores aos quarentas dias que vão da quarta-feira de cinzas ao domingo de Páscoa.
No Brasil, o primeiro carnaval surgiu em 1641, promovido pelo governador Salvador Correia de Sá e Benevides em homenagem ao rei Dom João IV, restaurador do trono de Portugal.
Em Pernambuco o carnaval se manifesta em diversas formas e agremiações, geralmente são divididas em blocos, clubes, troças, maracatus de baque virado (nação) e de baque solto (rural), caboclinhos e tribos, bois, ursos, afoxés e escolas de samba.
Nosso trabalho hoje será pesquisar sobre uma agremiação, uma troça ou um bloco que faz parte do carnaval do Recife.
Escolha uma das opções abaixo e pesquise mais sobre ela:
CLUBES CARNAVALESCOS MISTOS OU CLUBES DE FREVO:
01 - Das Pás - fundado em 1888
02 - Vassourinhas - fundado em 1889
03 - Lenhadores - fundado em 1897
04 - Amantes das Flores - fundado em 1919
05 - Prato Misterioso - fundado em 1919
06 - Toureiros de Santo Antônio - fundado em 1924
07 - Transporte em Folia - fundado em 1936
BLOCOS CARNAVALESCOS MISTOS:
01 - Flor da Lira
02 - Flor da Magnólia
03 - Madeiras do Rosarinho
04 - Apôis Fun
05 - Banhistas do Pina
06 - Batutas de São José
Bom trabalho!
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ResponderExcluirO clube vassourinhas foi fundado em 1889 por varredores da cidade do Recife.Lenhadores,quando capoeiristas necessitavam de um disfarce para acompanhar as bandas, agora dos clubes, já que eram perseguidos pela polícia. Assim, modificaram seus golpes acompanhando a música, originando tempos depois o “Passo” (a dança do Frevo) e trocando suas antigas armas pelos símbolos dos clubes que, no caso dos Vassourinhas e Lenhadores, eram constituídos por pedaços de madeira encimados por uma pequena vassoura ou um pequeno machado, usados como enfeites.
ResponderExcluirEles saiam às ruas com suas músicas tocadas por charangas (pequenas orquestras de metais) que tinham em seus repertórios, ou músicas cantadas, lembrando as marchinhas cariocas ou melodias de pastoril.
by: Bruna Suely
Manoel Salustiano Soares, conhecido como Mestre Salustiano ou Mestre Salu nasceu em Aliança, zona da mata norte de Pernambuco, no dia 12 de novembro de 1945.
ResponderExcluirSeu pai, João Salustiano, era um tocador de rabeca e foi quem o ensinou a fazer e a usar o instrumento. Mestre Salu usa praíba, imburana, pinho, mulungu e cardeiro para fazer suas rabecas, pois segundo ele são as melhores madeiras para produzir o som.
Durante a infância participou de brincadeiras e folguedos populares existentes nos engenhos de Aliança. Sua grande paixão é o cavalo-marinho, que apesar de utilizar alguns personagens, músicas e coreografias comuns ao bumba-meu-boi, tem características próprias.
Foi um dos maiores dançadores de cavalo-marinho da região, interpretando diversos personagens: arrelequim, dama, galante, contador de toada, Mateus (durante nove anos), recebendo por isso o título de mestre. É considerado um dos grandes nomes do maracatu em Pernambuco, uma das maiores autoridades em cultura popular no Estado e o precursor ou “patrono espritual” do manguebeat.
Fundou o Maracatu Piaba de Ouro, em 1997, tendo participado com o grupo do festival de Cultura Caribeña, em Cuba. É o comandante do cavalo-marinho Boi Matuto, que criou em 1968, e do Mamulengo Alegre.
Mestre Salustiano também é um artesão. Além das rabecas é ele quem confecciona os bichos do bumba-meu-boi, cavalo, boi, burra; as máscaras do cavalo-marinho, feitas de couro de bode ou de boi e os mamulengos de mulungu.
É um dos grandes responsáveis pela preservação da ciranda, do pastoril, do coco, do maracatu, do caboclinho, do mamulengo, do forró, do improviso da viola e de outros folguedos populares do folclore nordestino.
Atualmente na Casa da Rabeca do Brasil, situada na Cidade Tabajara, em Olinda, espaço inaugurado recentemente pela família para apresentações de danças, oficinas, encontros de maracatus rurais e cavalo-marinho, além de shows de música regional, acontecem eventos o ano inteiro. Anteriormente, as apresentações eram organizadas por ele no Iluminara Zumbi, arena idealizada por Ariano Suassuna, durante sua gestão como secretário de cultura.
O espaço possui um grande terreiro para as diversas apresentações, bar, salão de danças e uma loja, onde são comercializados produtos de confecção própria, como rabecas, alfaias, pandeiro, mamulengos, além de peças do artesanato de barro de Caruaru.
Na época do carnaval, a Casa recebe caboclinhos, bois, burras, troças, ursos, além do seu maracatu Piaba de Ouro. No Natal, é palco para pastoril, ciranda, cavalo-marinho, entre os quais o Boi Matuto, com a participação de 76 figurantes e 18 pessoas brincando.
Foi agraciado com o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1965, e já percorreu com a sua arte a maioria dos estados brasileiros e países como a Bolívia, Cuba, França e Estados Unidos.
Recebeu ainda, em 1990, o título de “reconhecido saber” concedido pelo Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco e o de comendador da Ordem do Mérito Cultural, em 2001, pelo então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
Tem quatro CDs gravados: Sonho da Rabeca, As três gerações, Cavalo-marinho, Mestre Salu e a sua rabeca encantada.
Mistura de músico, produtor, artesão e professor, Mestre Salu segue fazendo turnês nacionais e internacionais, tocando sua rabeca e mostrando sua peculiar fusão de ritmos do folclore nordestino.
Indicado pela Prefeitura de Olinda, foi escolhido pelo Governo do Estado, através da Lei nº 12.196 de 2 de maio de 2002, como Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Mestre Salustiano faleceu aos 62 anos, na cidade do Recife, no dia 31 de agosto de 2008.
By: Pedro Henrique e Camila Dias.
BATUTAS DE SÃO JOSÉ (bloco carnavalesco)
ResponderExcluirO Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José foi fundado no dia 5 de junho de 1932, no Pátio de São Pedro, n.33, (Recife), com uma festa animada pela banda do 21º Batalhão de Caçadores.
Surgiu como uma dissidência do Batutas da Boa Vista e é o mais antigo bloco carnavalesco misto em atividade ininterrupta do Recife.
A história do bloco foi contada através das músicas do compositor e carnavalesco João Santiago dos Reis, que se inspirou no dia-a-dia da agremiação. Personagens importantes da agremiação foram homenageados por ele como o fundador Augusto Bandeira, na música A vitória é nossa; Edite, figura obrigatória da ala feminina do bloco, em Edite e o cordão; Osmundo, um barbeiro que sempre foi o reco-reco de ouro do bloco, lembrado na música Reminiscência; Levino Ferreira, um dos mais importantes compositores de frevos-de-rua do carnaval de Pernambuco, em Escuta Levino.
renato borges
7 ano
Amigos do FREVO: hoje (06/01/2009), o Prato Misterioso Rio comemora 63 anos de existência. Somos a décima agremiação carnavalesca mais antiga da cidade do Rio de Janeiro ainda em ação, mas continuamos com as mesmas dificuldades de sempre: não temos sede, não temos patrocínio, e por falta dinheiro e de não compactuarmos com a Federação dos Frevos do Estado do Rio de Janeiro, pela segunda vez seguida não desfilaremos no carnaval carioca. Mas nem tudo é tristeza, temos um grupo com mais de 50 pessoas conosco. FELIZ ANIVERSÁRIO PRATO! FREVO FREVO FREVO! feliz niver ♥_♥
ResponderExcluirBy Myllena e Marina ..7 ano manha *-*
O artista pernambucano Manoel Salustiano, mais conhecido como Mestre Salustiano, morreu aos 62 anos de arritmia cardíaca provocada pela doença de Chagas, na manhã deste domingo (31), no Pronto-socorro Cardiológico de Pernambuco.
ResponderExcluirMestre Salustiano influenciou uma série de artistas pernambucanos como Siba, Chico Science e Antônio Nóbrega. Nascido em Aliança, Zona da Mata de Pernambuco, o artista sempre lutou pela preservação das manifestações culturais da Zona da Mata, como ciranda, coco, maracatu e caboclinho.
Apesar de ser um dos artistas mais influentes da cultura popular pernambucana, Salustiano gravou apenas quatro álbuns em mais de 50 anos de carreira: "Sonho da rabeca", "As três gerações", "Cavalo-marinho", e "Mestre Salu e a sua rabeca encantada".
Em 2007, Salustiano recebeu o título de Patrimônio vivo de Pernambuco. Ele também participou das mini-séries da Rede Globo “A Pedra do Reino” e “Hoje É Dia de Maria”.
O velório do artista acontece na Casa da Rabeca, em Olinda, local onde Salustiano fazia suas apresentações e recebia outros representantes da cultura popular. O enterro acontecerá na próxima segunda-feira (1º de setembro), no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
Gabriel fernandes mendes
Numa longa reportagem publicada em 1977, com base em levantamento feito em jornais da época, o DIÁRIO DE PERNAMBUCO contou a história do Clube Vassourinhas que estava fazendo naquela data, oitenta e oito anos de fundação. Assim, aparecem usos e costumes do carnaval de 1889 e foi utilizado também um depoimento prestado em 1977 por João Batista do Nascimento, apelidado Nô Pavão, antigo sócio e ex-presidente de Vassourinhas. Nô Pavão nasceu no Beco do Ciúme, Freguesia de Santo Antônio, Recife, em 1885.
ResponderExcluirTiago Marques Emerenciano
Manuel Salustiano Soares, mais conhecido como Mestre Salustiano, (Aliança, 12 de novembro de 1945 — Recife, 31 de agosto de 2008) foi um ator, músico, compositor e artesão brasileiro. Foi considerado uma das maiores autoridades em cultura popular pernambucana.
ResponderExcluirEm 2007 foi homenageado pelos seus 54 anos de carreira e recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.
É o fundador do maracatu rural Piaba de Ouro.
By: Lygiane e Rebeka
Personagens que, quando a festa termina, não desaparecem, permanecem vivos no imaginário do povo, com suas loas – poesias de improviso – e batuques.
ResponderExcluirMestre Salú não morreu, se encantou assim como os personagens do cavalo-marinho que surgem e depois se encantam pelas ruas e praças.
Manoel Salustiano Soares, nascido em AliaMestre Salú não morreu, se encantou assim como os personagens do cavalo-marinho que surgem e depois se encantam pelas ruas e praças. Personagens que, quando a festa termina, não desaparecem, permanecem vivos no imaginário do povo, com suas loas – poesias nça, zona da mata canavieira foi um personagem presente na cultura popular de Pernambuco. Cresceu vendo o pai fabricar rabeca – um violino rústico que tem um som fanhoso e um lamento triste. E assim seguiu fazendo.
Foi criado no trabalho árduo da cana – cortando, limpando, cambitando. No roçado de feijão e mandioca no quintal de casa.
Nos fins de semana, participava das folias do cavalo-marinho – um folguedo popular encenado por homens e mulheres, composto por mais de 60 personagens entre humanos, animais e fantásticos que reproduz a vida do engenho. Uma celebração que acontece entre junho e janeiro, mas tem o seu ápice no período natalino.
A trama
O capitão que representa o senhor do engenho vive uma peleja com dois negros contratados para tomarem conta do terreiro. Os negros assumem o comando do terreiro e se dizem donos do lugar. É quando entram em cena soldados para estabelecer a ordem local. Quando tudo parece normalizado, eis que surge o Mané do Baile para dar início à festa convidando os trabalhadores, os galantes e as damas (a representação da elite).
A encenação do cavalo-marinho dura a noite inteira juntando poesias de improviso, teatro e muita música para no final repartir o boi, outro elemento comum nas brincadeiras populares.
De berço
Foi neste ambiente místico que Salustiano se criou e incorporou as diversas facetas da cultura popular. Virou artesão, aprendeu a produzir as máscaras, os bichos (bumba-meu-boi, a burra, o cavalo) e os instrumentos usados no cavalo-marinho, assim como os mamulengos feitos de mulungu (madeira típica da região).
Esta é uma pequena introdução pra dizer que Mestre Salustiano não teve data marcada, nem foi preciso ir à escola, pra começar a ser mestre. Já nasceu mestre.
Aos 19 anos, Salustiano saiu do interior e mudou-se para Olinda. Ganhou espaço na cena cultural da cidade e criou o Maracatu de Baque Solto Piaba de Ouro, no ano de 1977 – que resiste até os dias de hoje.
Mestre Salustiano deixou seu legado e, por onde passou, construiu sua história em Olinda. O terreiro1 de sua casa foi a sala de aula de muitos. Tendo cursado apenas o segundo grau, Salustiano foi doutor. Recebeu da Universidade Federal de Pernambuco, o título de doutor honoris causa no ano de 1982. Isso o fez ainda maior, foi ser professor da vida, da cultura em muitos lugares, percorrendo quase todos os Estados do Brasil.
Ganhou o mundo, caminhou na América Latina. Foi à Bolívia, México, Cuba e na Europa tocou pra francês ouvir o lamento da rabeca.
Em 1988, foi convidado pela Fundação de Patrimônio Artístico Histórico de Pernambuco para ser assessor especial da presidente da instituição, na época Leda Alves, que reivindicava a participação de um mestre, pois não bastava só técnicos e intelectuais, tinha que ter gente que fazia a cultura.
Salú voltou a ocupar o cargo no ano de 1994 à convite do secretário de cultura Ariano Suassuna. Entre os tantos cargos e títulos que recebeu, teve o reconhecimento do governo federal quando recebeu em 2001 a Comenda do Mérito Cultural Brasileiro.
De pai para filho
Na escola do Mestre Salú, os seus filhos aprenderam a viver da arte e a levar o legado da família, resistindo ao tempo e como a própria cultura diz: “Plantando, colhendo, semeando, cultivando a vida”. Dos 15 filhos que teve, hoje 9 estão envolvidos com a arte. No terreiro de casa, ensinou seus filhos os segredos da magia.
Entre os filhos, estão Pedro que é dançarino, Maciel tão rabequeiro e cheio de arte como o pai, Manuelzinho presente em todos os shows. Mas não é só deles a herança que Salú deixou durante as aulas-espetáculo e oficinas nas quais eram ensinadas as histórias de cada folguedo, a construção dos instrumentos e dos personagens responsáveis pela criação de muitos folgazões e artesãos que disseminam a cultura por onde passam.
Na sua herança ao povo, ainda deixou o Espaço Ilumiara Zumbi, idealizado junto com Ariano Suassuna (construído em homenagem aos 300 anos de Zumbi). Um território da resistência onde se realiza o Encontro de Maracatus do Baque Solto de Pernambuco, sempre na segunda-feira de carnaval. Um evento que reúne cerca de 90 grupos de diversos municípios do Estado. O espaço também abriga no dia de São João, apresentações de cirandas, coco e forró pé-de-serra, com muita rabeca é claro. Já no Ciclo Natalino, o espaço serve de palco para se brincar a noite inteira no Encontro de Cavalo-Marinho.
Frutos
A semente que Salú plantou renasce com figuras como Siba, Antonio Nóbrega e Silvério Pessoa – considerado um dos patronos espirituais do Mangue Beat, movimento musical da década de 1990 liderado por Chico Science.
Nesse espírito de preservação e renovação da música regional que Salú dizia: "eles são a semente e eu sou a raiz".
Assim, plantado na terra, de onde se fez gente, Salú tocou os céus com seus galhos imensos e na sua sombra podemos ouvir gente que faz música nova e autenticamente regional como Publius, do grupo Azabumba, dizer que Salú era "um caule, uma raiz, uma semente..." e falar da importância de conhecer sua obra e fundamentalmente a do seu pai (seu Mestre) para poder desvendar o feitiço da cultura popular.
Despedimos-nos do grande Mestre no dia 31 de agosto, que morreu do coração aos 62 anos de idade.
Manuel Salustiano partiu com o coração cheio de arte, levando orgulho pelas sementes que estão germinando, por ter deixado o germe da resistência da cultura ao mesmo tempo em que teve a capacidade de renovar, inovar e transformar para permanecer sendo sempre o mesmo.
E quem haverá de discordar que Salú é tampa de crush cantando maracatu, é bom que nem doce de caju, como ele mesmo dizia.
Ana Emilia Borba é do Coletivo Nacional de Cultura do MST.
ele feis;
CD’s – Sonho da Rabeca, Mestre Salustiano e sua Rabeca Encantada , Cavalo-Marinho e Três Gerações.
Participações em filmes – Abril Despedaçado e Nizinga, e nos documentários Moro no Brasil e Mário e a Missão.
Livro – A Rabeca de Salú, por Lêda Maya
alunas;bruna de siqueira e juliana souza 7 ano
Mestre Salustiano, uma das maiores autoridades em Cultura Popular Pernambucana, se apresentou em São Paulo nos dias 29 e 30 de julho. Ao lado de nomes com Selma do Coco, Mestre Salú é um dos grandes responsáveis pela preservação da ciranda, coco, maracatu, caboclinho e outros folguedos da Zona da Mata.
ResponderExcluirSalustiano chega aos 50 anos de carreira em 2003 – ele começou a tocar com nada menos que sete anos de idade. Considerado um “patrono espiritual” da geração manguebeat, o rabequeiro pernambucano atravessou as décadas fazendo uma síntese de tudo o que há de genuíno na música popular de sua região. Não por acaso, sua música é aclamada por membros de todas as latitudes artísticas do Recife; do tradicionalíssimo Antônio Nóbrega aos modernos da Nação Zumbi. “Eles são as sementes e eu sou a raiz”, já afirmou Mestre Salu sobre seus muitos seguidores e influenciados.
O show, que teve participações de Siba e do núcleo Instituto, fez parte do ciclo “Manual da Rabeca”. Promovido pelo SESC Vila Mariana, o projeto também contou com apresentações de Antônio Nóbrega e Nelson da Rabeca, além de exposições, oficinas e workshops para mostrar toda importância do instrumento - interpretação popular do violino.
Siba, vocalista do Mestre Ambrósio, foi o primeiro a se apresentar. Muito influenciado pela tradição popular pernambucana, o cantor trouxe com a rabeca seus poemas musicados. Recebeu o produtor Beto Villares - responsável por seu álbum solo, Fuloresta do Samba - que o acompanhou tocando violão.
jarlesson
mestre salustiano
ResponderExcluirmestre salustiano:
Manoel Salustiano Soares, conhecido como Mestre Salustiano ou Mestre Salu nasceu em Aliança, zona da mata norte de Pernambuco, no dia 12 de novembro de 1945.
Seu pai, João Salustiano, era um tocador de rabeca e foi quem o ensinou a fazer e a usar o instrumento. Mestre Salu usa praíba, imburana, pinho, mulungu e cardeiro para fazer suas rabecas, pois segundo ele são as melhores madeiras para produzir o som.
Durante a infância participou de brincadeiras e folguedos populares existentes nos engenhos de Aliança. Sua grande paixão é o cavalo-marinho, que apesar de utilizar alguns personagens, músicas e coreografias comuns ao bumba-meu-boi, tem características próprias.
lucas leal
Manuel Salustiano Soares, mais conhecido como Mestre Salustiano, (Aliança, 12 de novembro de 1945 — Recife, 31 de agosto de 2008) foi um ator, músico, compositor e artesão brasileiro. Foi considerado uma das maiores autoridades em cultura popular pernambucana.
ResponderExcluirEm 2007 foi homenageado pelos seus 54 anos de carreira e recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.
É o fundador do maracatu rural Piaba de Ouro.
[editar] Trabalhos na televisão
2006 Hoje É Dia de Maria ... retirante
2007 A Pedra do Reino ... Pedro Cego
Ligações externas
Mestre Salustiano (em inglês) no Internet Movie Database
Mestre Salustiano ganha homenagem
Mestre Salustiano festeja 50 anos de carreira
Mestre Salustiano morre aos 62 anos
Fundação Joaquim Nabuco - Mestre Salustiano
O Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José foi fundado no dia 5 de junho de 1932, no Pátio de São Pedro, n.33, (Recife), com uma festa animada pela banda do 21º Batalhão de Caçadores.
ResponderExcluirSurgiu como uma dissidência do Batutas da Boa Vista e é o mais antigo bloco carnavalesco misto em atividade ininterrupta do Recife.
A história do bloco foi contada através das músicas do compositor e carnavalesco João Santiago dos Reis, que se inspirou no dia-a-dia da agremiação. Personagens importantes da agremiação foram homenageados por ele como o fundador Augusto Bandeira, na música A vitória é nossa; Edite, figura obrigatória da ala feminina do bloco, em Edite e o cordão; Osmundo, um barbeiro que sempre foi o reco-reco de ouro do bloco, lembrado na música Reminiscência; Levino Ferreira, um dos mais importantes compositores de frevos-de-rua do carnaval de Pernambuco, em Escuta Levino.
O maior sucesso comercial do Batutas, no entanto, foi a música Você sabe lá o que é isso, também de autoria de João Santiago, feita para o carnaval de 1952 e que ficou conhecida como o hino do bloco:
Eu quero entrar na folia, meu bem
Você sabe lá o que é isso
Batutas de São José, isso é
Parece que tem feitiço
Batutas tem atrações que,
Ninguém pode resistir
Um frevo desses bem faz,
demais a gente se distinguir
Deixe o frevo rolar
Eu só quero saber, se você vai brincar
Ah! Meu bem sem você não há carnaval
Vamos cair no passo e a vida gozar
Passaram pelo bloco, além de João Santiago e Levino Ferreira, outros grandes compositores como Edgard Moraes, Nelson Ferreira e Álvaro Alvim.
João Santiago dirigiu a orquestra Jazz do Batutas de São José, em 1958. A partir de 1959, passou a comandá-la o maestro Mário Guedes da Silva.
Hoje, o bloco é freqüentado e administrado apenas por antigos sócios. A juventude o esqueceu, não colabora mais.
A sede atual fica localizada no bairro de Afogados e suas únicas fontes de renda são os bailes realizados aos domingos e uma verba de ajuda de custo recebida da Prefeitura da Cidade do Recife
A falta de maior incentivo do poder público, dívidas trabalhistas, além do abandono da maioria dos sócios beneméritos colocam em risco a sobrevivência da agremiação, de tantas tradições e contribuições ao carnaval recifense e à cultura pernambucana.
By: Fernanda Hollanda e Maria Eduarda.
1 -BATUTAS DE SÃO JOSÉ (bloco carnavalesco)
ResponderExcluirO Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José foi fundado no dia 5 de junho de 1932, no Pátio de São Pedro, n.33, (Recife), com uma festa animada pela banda do 21º Batalhão de Caçadores.
Surgiu como uma dissidência do Batutas da Boa Vista e é o mais antigo bloco carnavalesco misto em atividade ininterrupta do Recife.
A história do bloco foi contada através das músicas do compositor e carnavalesco João Santiago dos Reis, que se inspirou no dia-a-dia da agremiação. Personagens importantes da agremiação foram homenageados por ele como o fundador Augusto Bandeira, na música A vitória é nossa; Edite, figura obrigatória da ala feminina do bloco, em Edite e o cordão; Osmundo, um barbeiro que sempre foi o reco-reco de ouro do bloco, lembrado na música Reminiscência; Levino Ferreira, um dos mais importantes compositores de frevos-de-rua do carnaval de Pernambuco, em Escuta Levino.
O maior sucesso comercial do Batutas, no entanto, foi a música Você sabe lá o que é isso, também de autoria de João Santiago, feita para o carnaval de 1952 e que ficou conhecida como o hino do bloco:
Eu quero entrar na folia, meu bem
Você sabe lá o que é isso
Batutas de São José, isso é
Parece que tem feitiço
Batutas tem atrações que,
Ninguém pode resistir
Um frevo desses bem faz,
demais a gente se distinguir
Deixe o frevo rolar
Eu só quero saber, se você vai brincar
Ah! Meu bem sem você não há carnaval
Vamos cair no passo e a vida gozar
Passaram pelo bloco, além de João Santiago e Levino Ferreira, outros grandes compositores como Edgard Moraes, Nelson Ferreira e Álvaro Alvim.
João Santiago dirigiu a orquestra Jazz do Batutas de São José, em 1958. A partir de 1959, passou a comandá-la o maestro Mário Guedes da Silva.
Hoje, o bloco é freqüentado e administrado apenas por antigos sócios. A juventude o esqueceu, não colabora mais.
A sede atual fica localizada no bairro de Afogados e suas únicas fontes de renda são os bailes realizados aos domingos e uma verba de ajuda de custo recebida da Prefeitura da Cidade do Recife
A falta de maior incentivo do poder público, dívidas trabalhistas, além do abandono da maioria dos sócios beneméritos colocam em risco a sobrevivência da agremiação, de tantas tradições e contribuições ao carnaval recifense e à cultura pernambucana.
o carnaval e muito conhecido em todo o mundo,o galoda madrugada e o maior bloco que existe.
ResponderExcluiraluna; thayanne
7 ano
Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas
ResponderExcluirde Olinda, Pernambuco, Brasil.
Fundado em 21 de feveireiro de 1912, o Clube Vassourinhas é um dos mais antigos clubes de Olinda e tinha famosa rivalidade com o Lenhadores. O Vassourinhas empolga nas ladeiras com suas belas fantasias cheias de cores e brilhos, no rítmo contagiante do frevo e, emespecial, quando executa o "Vassourinhas", provalmente o frevo mais famoso de Pernambuco.
Aluna: Camila Dias - 7º ano
Na listagem de citações acima sobre blocos
ResponderExcluircarnavalescos faltou falar de "Madeira do
Rosarinho" e sua incontestável contribuição
a cultura do carnaval pernambucano cujo o
hino "Madeira que o cupim não roe" surgiu
de um comentário irreverente de um de seus
carnavalesco em 1958, quando o C.O.C.(Comis
são organizadora do carnaval) deu o título
de melhor bloco carnavalesco ao batuta de
são josé, ignorando os votos dos jornalistas
aí surgiu a frase "Queiram ou não queiram os
juízes o nosso bloco é de fato campeão".
AMAURY AYRES(antropólogo)